Uma carta ao Pai Natal
ou talvez não!
ou talvez não!
Meu caro Pai Natal
Eu sou uma bola colorida,
quero ser Pai Natal,
tenho cor,
não sei o que é o amor,
não sei cantar!
Eu sou um pião de cordel,
quero ser Pai Natal,
rodopio,
não tenho a paz,
não sei contar!
Eu sou um papagaio de papel
ou um homem sonhador,
quero ser Pai Natal,
sonho,
não sou humilde,
não sei cantar!
Meu caro Pai Natal
Eu sou um homem simples, preocupado e insatisfeito, espectador atento do que vai por este Mundo de Cristo, crente que um dia, na fronteira da realidade, no degrau do delírio, encontraremos a esperança de um Natal mais igual.
Lembras-te do Tiago? Um miúdo de 4 anos que mora em Queijas? O miúdo quer um pai como deve ser! O seu enganchou, enrolou na droga.
O Tiago, o miúdo de 4 anos, vive na esperança, naquele degrau do delírio, de ter um dia o seu Natal. Ter um pai, um pai como deve ser, é uma boa prenda de Natal.
Meu caro Pai Natal
Na cor, no rodopio, no sonho há espírito natalício. A minha bola, o meu pião e o papagaio de papel são para o Tiago neste Natal.
Lembras-te do Tiago? Um miúdo de 4 anos que mora em Queijas? O miúdo quer um pai como deve ser! O seu enganchou, enrolou na droga.
O Tiago, o miúdo de 4 anos, vive na esperança, naquele degrau do delírio, de ter um dia o seu Natal. Ter um pai, um pai como deve ser, é uma boa prenda de Natal.
Meu caro Pai Natal
Na cor, no rodopio, no sonho há espírito natalício. A minha bola, o meu pião e o papagaio de papel são para o Tiago neste Natal.
Simbolizas a esperança, o amor e a paz!
Para um homem simples formulo um desejo.
Ensinas-me a cantar?
Um dia destes encontramo-nos!
Manuel do rio
Natal de 1994
Natal de 1994
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